A ARTE DA DANÇA: DA ANTIGUIDADE A RENASCENÇA

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Palestra 09 (04/08/2020)
Por Izabel Elias, Sacerdotisa da Ordem Beth e Membro Ativo da CMB

Acreditando na possibilidade da dança como elemento reintegrador do corpo e da alma, faço através desse trabalho a minha homenagem a esta divina arte de várias vertentes, que ressignificou a minha existência.

Dançar é seguir o ritmo que flui na natureza e no próprio cosmos, onde tudo é perfeição, onde o encantamento e a magia reinam absolutos na existência divina e humana. Tudo que existe envolve ritmo, os planetas com seus giros e órbitas, as fases da lua, as subidas e descidas das marés, o dia e a noite, as estações do ano, o fluxo da respiração, os batimentos cardíacos, o apogeu e a decadência das civilizações, tudo vibra ritmicamente e de forma própria, porém integrados. Através da dança podemos nos sintonizar com o nosso próprio ritmo e com o ritmo da vida, perceber o pulsar do universo e despertar a nossa consciência para a conexão com o cosmos. Quando penetramos na essência da música através da melodia e seus ritmos, podemos experienciar através do corpo sentimentos únicos nunca vivenciados, de alegria e êxtase, e neste momento dançarmos
com a alma.

A dança tem o poder de cura, aumenta a autoestima, a disposição física, melhora o estado emocional, equilibra a respiração, fortalece o tônus muscular e trabalha os sentidos, dando noção de espaço físico, aumentando a percepção de si e do outro e, se formos mais além, trabalha as energias sutis alinhando os chacras e organizando os corpos etéricos, limpando energias desqualificadas corporais e ambientais.