A Filosofia de Paramahansa Yogananda nos incita à busca de Deus. Homem de grande sabedoria e pureza de alma, com sua fé inabalável e uma determinação sem limites, devotou sua vida a ajudar pessoas de todas as raças e credos a compreender e manifestar mais plenamente em suas vidas, a beleza, a nobreza e a verdadeira divindade do espírito humano, mostrando como desenvolver os potenciais do corpo, da mente e da alma na busca por Deus. Instruiu milhares de homens e mulheres na ciência yogue da meditação e da vida espiritual equilibrada. Ensinando a unidade subjacente às grandes religiões do mundo e métodos de meditação universalmente aplicáveis para alcançar a experiência pessoal e direta de Deus.

Sendo um trabalho de largo alcance, seus ensinamentos contribuem até os dias de hoje para a promoção da maior consciência e melhor apreciação, no Ocidente, da Sabedoria espiritual do Oriente.

Ensinou que o propósito da vida é a evolução, mediante esforço pessoal da consciência mortal limitada do homem para a de Deus, e que, a consciência espiritual nasce da firme determinação mental, não importando como as pessoas se comportam ao nosso redor, nós temos que ser bons, e ter determinação e fé inabaláveis, entender que nosso maior inimigo somos nós mesmos e que devemos parar de adiar a decisão de sermos bons, não nos deixando enredar em rotinas mentais, de tal modo, que meses se passem sem que consigamos meditar profundamente.

Devemos continuar fazendo o esforço mental e, que o progresso vem, quando temos mais determinação para controlar nossos maus hábitos e exercitar nossa espiritualidade. Precisamos assumir o controle de nosso comportamento e consciência, não realizando nada que seja contrário à consciência espiritual.

A vida é como um filme, disse Yogananda em um de seus discursos. Deus criou o filme de luz e sombra, herói e vilão, bem e mal e nós somos o público e os artistas. Precisamos aprender a nos colocar na posição de Deus, não podemos ser como o público, que se deixa envolver pelas cenas, passando por todas as emoções, sofrendo com o herói e reagindo às maldades do vilão. Se pudéssemos ver o que ocorre por trás da tela desta vida, não sofreríamos, pois perceberíamos que é um filme cósmico.

O corpo é uma carruagem puxada por cinco cavalos chamados sentidos. Somos proprietários e condutores dessa carruagem e precisamos usar as rédeas da mente para controlar os cavalos, para que a carruagem não perca o rumo e tombe nas valas da doença, do sofrimento e da ignorância. Se quisermos que a carruagem nos leve com êxito pela vida, conduzindo-nos ao reino de Deus – nosso verdadeiro destino -, precisamos controlar os cinco cavalos dos sentidos.

Como nos ensina esse grande mestre, precisamos aprender a cultivar o amor pela humanidade, a pureza e bondade do coração, sendo simplesmente bons, independente do que estejamos vivenciando; dominar os sentidos; ter uma fé inabalável e muita, muita determinação.

Em seu clássico, Autobiografia de um Yogue, publicado em 1946, contou a história de sua vida que, se transformando em um marco na literatura espiritual, permanece um dos livros mais respeitados e lidos acerca da yoga e do pensamento oriental. As palavras de Paramahansaji estão vivas. Vibram ainda nos dias de hoje com muita força e tocam bem fundo no coração daqueles que buscam o caminho.