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Palestra 12 (25/08/2020)
Por Sylvia Santos, Sacerdotisa da Ordem Beth e Membro Ativo da CMB
Na época pré-histórica a percepção do homem de que era mais fácil enfrentar os animais em grupo do que sozinho – pois assim se tornava mais forte – nos sinaliza que apesar de não conhecer os algarismos, ele possuía o sentido de número.
Enquanto não existia nas civilizações uma organização em que houvesse a necessidade de realizar medidas, contar dinheiro, cobrar impostos e fazer transações comerciais, não havia a representação dos números. Somente quando essas questões surgiram, os primeiros formatos numéricos começaram aparecer sendo introduzidos no cotidiano. A Antropologia nos mostra ainda os registros nas cavernas, sinalizando que a numeração escrita nasceu em épocas mais primitivas, pelo desejo do homem registrar seus animais
ou outros bens, por meio de marcas, traços em paus, pedras etc, aplicando o princípio da correspondência biunívoca.
Os sistemas de números mais antigos que se conhece foram empregados pelos egípcios da primeira dinastia e babilônicos (aproximadamente 3.400 A. C.). Os sumérios usavam um tipo de número que deu origem a hora de sessenta minutos. Esse sistema foi, mais tarde, aperfeiçoado pelos babilônios e caldeus. Há também o conhecimento de antiquíssimas inscrições numéricas indo-arábicas e chinesas.
Na Índia aconteceu uma das mais notáveis invenções de toda a história da Matemática: o sistema de numeração decimal. Isto se deu após o aperfeiçoamento dos símbolos utilizados pelos hindus, quando houve a ideia de introduzir uma notação para uma posição vazia – o zero. Foi quando os dez símbolos que conhecemos hoje em dia foram criados.