PLENITUDE DE CONSCIENCIA
SUBDIVISÕES DO PLANO ASTRAL
10 de julho de 2015
A MENTE
20 de julho de 2015
SUBDIVISÕES DO PLANO ASTRAL
10 de julho de 2015
A MENTE
20 de julho de 2015

Os adeptos dispensam muito cuidado à sua quietude interior, porque isso possibilita a plenitude da consciência.
Daí a importância de se fazer da meditação um pratica diária, que, além, de acalmar as paixões, que só causam agitação e sofrimentos, amplia nosso estado de consciência. Dhyana (meditação), segundo os hindus, é o refugio dos Yogues.

Mesmo o homem comum daqui do ocidente já está se conscientizando da importância da tranqüilidade interior como um poderoso instrumento para a manutenção da sua saúde psicológica e mesmo física e também, como um meio de refazer as energias gastas na labuta diária. Como reflexo da serenidade, tem-se um sono profundo e tranqüilo.

Acreditamos que no futuro, quando a humanidade atingir um estágio mais avançado de evolução, a prática da meditação será de uso corrente e universal, com reflexo muito positivo, não só pelos benefícios pessoais usufruídos mas, sobretudo, pelo alcance mais amplo, abrangendo, também, aspectos sociais.

EXEMPLO DE VIVEKANANDA – Um famoso adepto hindu chamado Vivekananda, de linhagem de Ramakrishna, portanto, um autêntico Bakti contemplativo, ou seja, vibrava ele externamente em Apas e internamente ardia o fogo sagrado de Tejas, certa feita, quando se preparava para um viagem à Inglaterra, penetrou em uma cabine de trem ocupada por um Coronel do exército inglês, o qual lhe disse asperamente: “Fora, porque aqui não é lugar de negros”. Tais palavras produziram em Vivekanada um tal acesso de cólera, que se exteriorizou em sua fisionomia. O coronel sofreu tão tremendo impacto vibratório, que, incontinente, se retirou da cabine. No caso, Tejas se exteriorizou, o Deus Ígneo Interior se sentiu ofendido e reagiu com toda a sua potencialidade. Contudo, se exterior de Vivekanda vibrasse outra força, por exemplo, Apas, ele teria reagido de outra maneira.

Sem que tenhamos consciência, constantemente somos influenciados por essas forças cósmicas que determinam a nossa conduta. Como já vimos anteriormente, fala-se que existe uma linhagem de poderosos Magos do longínquo oriente, que no silêncio de seus retiros perdidos na imensidão dos Himalaias, usando das forças dos Tattwas, exercem à distância sua influência sobre as pessoas e a coletividade. O método, contudo, é mantido em segredo. Podemos apenas adiantar que o poder do som é empregado.

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Neste episódio da vida do ilustre iluminado que foi Vivekananda, temos um profundo tema para meditação e estudo. A reação repentina foi de uma violência silenciosa e incompreensível que se operou em nível não físico. Tão curioso foi o evento que Ramakrishna dizia sorrindo “Novanda é uma espada desembainhada”. Vivekananda desapareceu da terra aos 39 anos de idade e num encontro ao pé do Himalaia, assim, falou aos seus discípulos. Vou entrar no Grande Samadi, despediu-se dos discípulos, cruzou as pernas e só se ouviu um grito: KUNDALINI!