ANALOGIA DA ORAÇÃO PAI NOSSO À LUZ DA ANTROPOSOFIA
20 de setembro de 2020MENSAGEM 2020
31 de dezembro de 2020REFLEXÕES SOBRE O BARDO THODOL
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Palestra 18 (20/10/2020)
Por Salette Leite, Sacerdotisa da Ordem Beth e Membro Ativo da CMB
O Livro Tibetano dos Mortos, no original tibetano, é o Bardo Thodol, que significa “Libertação pela audição no Plano do Pós-morte”, e que implica um método iogue de chegar à libertação Nirvânica, para além do ciclo do Nascimento e da Morte. Segundo esses ensinamentos, apenas atravessando o ciclo da morte e do renascimento, o homem atinge, na esfera psíquica e espiritual, a perfeição a que está destinado, perfeição que todos os processos da vida e das coisas vivas exibem no fim de seus ciclos evolutivos, e da qual o homem se encontra atualmente tão distanciado.
Lama Anagarika Govinda, no prefácio, tece alguns comentários sobre o livro e afirma que O Bardo Thodol, livro tibetano que proporciona a libertação do estado intermediário entre a vida e o renascimento – estado este que os homens chamam de “morte” – foi escrito em linguagem simbólica. Trata-se de um livro lacrado com os sete selos do silêncio – não porque seu conhecimento deva permanecer inacessível ao não–iniciado, mas pelo perigo de ele ser mal compreendido e, por conseguinte, causar danos
àqueles que não estiverem preparados para apreendê-lo.
Apesar disso, o Lama afirma que chegou o momento de romper com esses selos de silêncio; pois a raça humana se encontra em uma encruzilhada onde deve decidir entre contentar-se com a subjugação do mundo material ou buscar a conquista do mundo espiritual, subjugando os desejos egocêntricos e transcendendo as limitações auto-impostas.