O MEDO NO PASSADO E PRESENTE
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O MEDO NO PASSADO E PRESENTE: COMO A PANDEMIA ESTÁ TRANSFORMANDO O COMPORTAMENTO SOCIAL

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Palestra 10 (11/08/2020)
Por Armindo Couto, Sacerdote da Ordem Aleph e Membro Ativo da CMB

O fenômeno da morte e o modo de saber como se relacionar com ela, sempre foi uma questão presente no imaginário dos povos, dos filósofos e dos historiadores, e geraram efeitos de curta, média e longa duração na forma como as pessoas se relacionam com o próprio fim e com a ideia do fim do mundo.

Em tempos passados a humanidade vivenciou momentos de fome, doenças, pestes e guerras, dor e sofrimento, onde o medo do fim era latente e manifestava-se de diversas formas. A fé cega, a culpa atribuída ao pecado, a fuga e os discursos religiosos dogmáticos, compunham o cenário negativo e aterrador, ampliado com a ideia do fim dos tempos.

Assim, vamos pontuar e tentar demonstrar, como a ideia do fim do mundo, o medo da morte, e o fim da vida, assumem diferentes formas, influenciando diretamente no comportamento das pessoas desde aqueles tempos, e hoje ainda permanece habitando o nosso inconsciente. O medo é um acontecimento que ultrapassa os marcos e limites temporais, que usaremos para ordenar o caos e dar sentido aos fatos, mostrando como ele se encontra presente nos dias atuais.

Faremos um link entre a idade média e o nosso tempo presente, valendo-nos da história para não só descrever os fatos passados, como também contextualizar o momento atual com a desordem causada pela pandemia do covid-19